Como diferentes gerações interagem com catálogos impressos e digitais: insights para varejistas

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Jul 8
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Rebecca Wine

Entender como diferentes gerações interagem com catálogos impressos e digitais é crucial para desenvolver estratégias omnichannel eficazes e entender a evolução do comportamento do consumidor. Este artigo explora os principais insights de Pesquisa de consumidores europeus da iPaper, destacando as preferências e comportamentos distintos de várias faixas etárias. Ao examinar essas interações, os varejistas podem adaptar melhor suas abordagens para atender às necessidades de sua base diversificada de clientes.

Catálogos impressos: um ponto de contato tradicional

Os catálogos impressos continuam sendo uma ferramenta valiosa para muitos consumidores. De acordo com a pesquisa, 77% dos Baby Boomers gostam de usar folhetos impressos para planejar suas viagens de compras em casa e, geracionalmente, têm maior probabilidade de usá-los para esse fim, em oposição a apenas 63% dos usuários da geração Z. Por outro lado, a Geração Z lidera quando se trata de usar folhetos impressos na loja com 28%, em contraste com apenas 11% dos baby boomers.


Isso pode indicar que os Baby Boomers preferem a preparação e a familiaridade com os métodos tradicionais, enquanto a Geração Z é mais exploratória e decide seu caminho à medida que avança, usando os recursos disponíveis em tempo real. Além disso, isso pode indicar um maior desejo de interatividade durante a jornada de compra na loja.

Comparando o uso do catálogo impresso e digital

Independentemente de o catálogo ser impresso ou digital, de todas as gerações amostradas, a Geração Z usa o mínimo de forma consistente o formato de catálogo. Os catálogos digitais têm a melhor classificação geral, com o objetivo de manter os compradores informados sobre ofertas, preços e produtos, enquanto os catálogos impressos têm a melhor classificação por fornecer inspiração sobre quais produtos comprar.

Os catálogos digitais se destacam por fornecer informações atualizadas, pesquisáveis e interativas, tornando-os ideais para se manter informado sobre ofertas e preços. Por outro lado, os catálogos impressos oferecem uma experiência de navegação tátil, visualmente atraente e organizada, adequada para inspiração. As preferências das diferentes gerações refletem sua familiaridade e conforto com cada meio, influenciando a forma como eles usam os catálogos em suas viagens de compras.

A jornada de compra da geração Z desafia o catálogo digital:

A geração Z geralmente usa mais canais do que as gerações anteriores. Freqüentemente, eles interagem com marcas em vários canais, incluindo aplicativos, mídias sociais e sites, o que pode diluir o uso de catálogos digitais independentes.

O uso das mídias sociais pela Geração Z também é muito mais pronunciado do que nas outras gerações.

Isso pode indicar que as gerações mais jovens podem priorizar a descoberta por meio de feeds sociais e comunidades on-line, em vez dos catálogos digitais classicamente mais estruturados.

Benefícios percebidos dos recursos dos catálogos digitais

Curiosamente, os Baby Boomers classificaram todos os recursos dos catálogos digitais como menos benéficos em comparação com a geração Z, a geração Y e a geração X.

Embora essas descobertas destaquem que as preferências podem variar um pouco por geração, há um traço comum de valorizar informações detalhadas e navegação eficaz em experiências de compra digital.

Características valiosas

Para que os catálogos digitais sejam eficazes, eles devem incorporar recursos que ressoem com essas gerações. O conteúdo interativo, como vídeos e visualizações de 360 graus dos produtos, juntamente com recomendações personalizadas, são altamente valorizados. Esses elementos não apenas aprimoram a experiência do usuário, mas também impulsionam as taxas de engajamento e conversão.

No entanto, há uma notável divisão geracional no valor percebido dos recursos digitais. Os Baby Boomers geralmente subestimam os recursos dos folhetos digitais em comparação com os Millennials e a Geração Z. Embora as gerações mais jovens sejam atraídas pela interatividade e pela personalização, os Baby Boomers podem achar esses recursos menos atraentes e geralmente preferem experiências digitais mais simples e diretas.

Curiosamente, a Geração Z não dá grande importância aos recursos compatíveis com dispositivos móveis e sempre online. Para eles, essas características provavelmente são esperadas, em vez de serem vistas como benefícios adicionais.

Implicações para o desenvolvimento da estratégia omnicanal dos varejistas

Compreender essas preferências geracionais é fundamental para os varejistas que desejam refinar suas estratégias omnicanal. Aqui estão algumas das principais conclusões:

  1. Abordagens de marketing segmentadas: Os varejistas devem adaptar suas estratégias de marketing com base nas preferências geracionais por catálogos. Para os Baby Boomers e a Geração X, manter uma presença robusta no catálogo impresso é essencial. Por outro lado, investir em catálogos digitais dinâmicos atenderá melhor aos Millennials e à Geração Z.
  2. Integração e consistência: Garantir uma integração perfeita entre catálogos impressos e digitais pode aprimorar a jornada de compra. Por exemplo, incorporar códigos QR em catálogos impressos que levam a plataformas digitais pode preencher a lacuna entre as experiências físicas e on-line.
  3. Personalização: A utilização da análise de dados para personalizar o conteúdo dos catálogos digitais pode melhorar significativamente o engajamento do usuário. Os varejistas podem aproveitar o histórico de navegação e os padrões de compra de seu público-alvo para oferecer recomendações personalizadas de produtos, tornando a experiência digital mais relevante e atraente para cada usuário.
  4. Recursos aprimorados: Para catálogos digitais, o foco em recursos como conteúdo interativo, visualizações de realidade aumentada (AR) e interfaces fáceis de navegar atrairá e reterá consumidores mais jovens. Enquanto isso, os catálogos impressos podem ser enriquecidos com imagens de alta qualidade e descrições detalhadas dos produtos para manter seu apelo.

Conclusão

Os varejistas devem reconhecer e se adaptar às preferências distintas de diferentes gerações em relação aos catálogos impressos e digitais. Ao aproveitar esses insights, eles podem criar estratégias omnicanal mais eficazes que atendam aos comportamentos de compra exclusivos de cada faixa etária. Essa abordagem não apenas aumenta a satisfação do cliente, mas também impulsiona as vendas e a fidelidade à marca em um mercado cada vez mais competitivo.

Ao adotar os pontos de contato tradicionais e digitais, os varejistas podem garantir que atendam às necessidades de todos os seus clientes, otimizando assim a experiência geral de compra e alcançando maior sucesso nos negócios.

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